07-17.htm

Diálogo Iberoamericano

Núm. 17-18 / spbre-diciembre 1998. Pág. 7

Seminário aponta estratégias para o setor de alimentos

Miro Weirich (Universidade Federal de Pelotas). Mais de 300 pessoas do Brasil e exterior, incluindo representantes dos seis países do chamado Mercosul ampliado (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia) estiveram reunidos em Pelotas, nos dias 28 e 29 de agosto para discutir as potencialidades e perspectivas da produção de alimentos, bem como os aspectos de competitividade, equidade e sustentabilidade da atividade agrícola. Em promoção conjunta da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul (Sargs), o Seminário Estratégia Agroalimentar para o Mercosul, deflagrou o início dos debates mais objetivos para romper as diferenças e buscar a harmonização do setor agroindustrial, aumentando as chances de igualdade na competição com outros blocos econ“micos.
O evento foi definido como o primeiro de uma série de encontros técnicos e científicos, que buscam promover a maior oferta de alimentos e a adoção de políticas comuns entre os países do Mercosul. Relatando as realizações de sua pasta, o ministro dos Transportes do Brasil, Eliseu Padilha, afirmou que integração efetiva se viabiliza através de um sistema viário eficiente, onde as fronteiras devem ser vistas "mais como uma referência histórica do que algo que possa nos separar".
Presença obrigatória na solenidade inaugural, o ministro da Agricultura, Francisco Turra, afirmou que o Brasil redescobre a agricultura como fonte de geração de emprego, renda e bem-estar e, por consequência descobre a sua perspectiva de crescer. Segundo ele "O protecionismo injusto e que nos oprime (praticado pelos países europeus) é um atentado à liberdade e sobrevivência dos povos", afirmou, lembrando que o Ministério da Agricultura e do Abastecimento está empenhado na valorização da agricultura, aumentando o volume de exportações dos atuais US$ 8,5 milh es para US$ 45 milh es, até o ano 2002. Turra apregoou a unidade de posicionamentos entre os países do Mercosul antes da virada do milênio, como forma de vencer as barreiras do protecionismo.
"Não podemos perder de vista que somos uma região exportadora de alimentos", afirmou o ministro da Agricultura do Uruguai, Sérgio Chiesa Duhalde, em seu pronunciamento na abertura do Seminário, destacando que "o setor agroalimentar constitui um fator importante de nossas economias e para estabilidade da balança comercial". Duhalde acredita que os países do Mercosul têm em comum a missão de apresentar ao mundo um bloco estratégico, transparente, com regras claras de negócios.
A Reitora da UFPel, professora Inguelore Scheunemann de Souza invocou a vocação agrícola da regi o para justificar a determinação de promover a cooperação e a união de esforços em defesa da prosperidade dos países. "Entendemos que não existe uma prova melhor do progresso de uma região do que aquela que advém do progresso da cooperação", afirmou.
Em mensagem enviada de Brasília, o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso manifestou a convicção de que a agricultura é central no processo de desenvolvimento dos países do Mercosul e também uma preocupação essencial na promoção da justiça social e redução das desigualdades, "uma vez que os mais pobres gastam uma fração maior de sua renda na compra de alimentos". Segundo ele, o diálogo e a cooperação entre os países do Mercosul pode e deve desempenhar um relevante papel, ajudando a identiciar potencialidades, problemas comuns, demandas sociais e possíveis linhas estratégicas para o desenvolvimento da agricultura e para a garantia da segurança alimentar.
As informações contidas no documento final do evento, que apresenta conclusões e aponta temas para futuros debates, dão conta de que a exportação de produtos realizada pelos seis países participantes chega a um total de US$ 33 bilh es, dos quais US$ 28 bilh es referem-se à exportações extra-bloco. Segundo os relatores Marcos Jank, da Universidade de São Paulo, e Primavera Garbarino, do Ministério de Economia do Uruguai, o desenvolvimento do agronegócio no âmbito do Mercosul enfrenta um desequilíbrio nas ações dos governos em relação às prioridades quanto à políticas públicas de caráter econ“mico, social e ambiental. O Seminário, que deverá transformar-se em um fórum permanente de debates, apontou os pontos fracos e fortes, as ameaças e as oportunidades do setor agroalimentar no Mercosul ampliado, quanto à sua competitividade no comércio extra-bloco.
A agenda que propõe estratégias a serem adotadas em comum pelos países envolvidos inclui políticas públicas e privadas, políticas sociais, infra-estrutura, sistema de comercialização e crédito, comércio internacional, gestão da qualidade, comércio intra-bloco, coordenação sistêmica, pesquisa, capacitação e gestão.
Referencia: dipiprec@ufpel.tche.br


Nueva asociación en Bibliotecología y Ciencias de la Información

Redacci¢n. D.I. La Asociación de Educación e Investigación en Bibliotecología, Archivología, Ciencias de la Información y Documentación de Iberoamérica y El Caribe (EDIBCIC -http://eubd1.ugr.es/edibcic/) nació recientemente en el ámbito universitario iberoamericano con la finalidad de promover vínculos permanentes para el conocimiento, la relación y el intercambio de ideas y experiencias entre las instituciones de educación e investigación en las áreas reseñadas.
Entre los objetivos de la Asociación figuran, además, los de promover la actualización permanente de los planes de estudio, así como su acreditación; contribuir a la creación postgrados y cursos de educación continua para el perfeccionamiento profesional; propiciar y difundir la investigación científica en sus áreas de actuación; promover la participación de la Asociación en el diseño de las políticas de información y, especialmente, en la elaboración de las normas que rigen el desempeño de estas profesiones; etc.
EDIBCIC surgió como resultado de una serie de reuniones de Educadores e Investigadores de Bibliotecología, Archivología y Ciencias de la Información de Iberoamérica y el Caribe.
La Asociación cuenta con miembros pertenecientes a la práctica totalidad de los estados iberoamericanos. Las personas interesadas en obtener información sobre la misma pueden dirigirse a alguno de los contactos siguientes: Argentina: Universidad de Buenos Aires. Elsa Barber. FAX 54-1-432-0121. Correo e. bidoc@filo.uba.edu.ar / Brasil: Pontificia Universidade Catolica de Campinhas. Silas Marques de Oliveira. FAX 55-43-371-4639. / Costa Rica: Universidad de Costa Rica. Saray Córdoba González. Ana Cecilia Torres. FAX 506-445-6005/ 506- 207-4575. Correo e. scordoba@cariari.ucr.ac.cr /atorres@cariari.ucr.ac.cr / España: Universidad de Granada. Félix de Moya Anegón. FAX: 34-958-243948 Correo e. felix@goliat.ugr.es / México: UNAM. Martha Añorve Guillén. Correo e. anorve@servidor.unam.mx / Venezuela: Universidad del Zulia. Ruby Portillo de Hernández. FAX 58- 61-596703. Correo e. rportil@luz.ve


La Asociación de Universidades Andinas acuerda crear una base regional de información

Carlos Rodríguez Laredo (Universidad Mayor de San Andrés). Constituida como una institución civil, no gubernamental cuyo propósito es promover la cooperación, la integración y el desarrollo de la educación superior en la región andina, y apoyar los procesos de integración de sus países, la Asociación de Universidades Andinas celebró su IV reunión en junio pasado en la ciudad de La Paz-Bolivia.
La Asociación de Universidades Andinas fue fundada en 1991 en Caracas-Venezuela por rectores de las universidades Mayor de San Andrés de Bolivia, Nacional de Colombia, Central del Ecuador, San Marcos de Perú y Central de Venezuela.
En la reunión realizada en La Paz, se designó Presidente de la Asociación por el período 1998-2000 al rector de la Universidad Mayor de San Andrés, Dr. Gonzalo Taboada López.
En tanto que los rectores Dr. Víctor Olalla Proaño de la U. Central del Ecuador, Dr. Trino Alcides Díaz de la U. Central de Venezuela, Dr. Víctor Moncayo Cruz de la U. Central de Colombia y Dr. Manuel Paredes Manrique de la U. Nacional de San Marcos de Perú fueron designados como Vicepresidentes.
La IV reunión de la AUA estableció una agenda de trabajo para los próximos meses, que prevé la creación de un organismo regional de evaluación por pares académicos y acreditación, implementar una base de información, desarrollar estudios del hombre en la altura, considerar la implementación de una Maestría en Estudios Andinos y Amazónicos y promover la movilidad académica.
Actualmente ocho universidades bolivianas, siete venezonalas, cinco peruanas, una ecuatoriana y una colombiana conforman la Asociación.
Hasta el año 2000, la sede de la Asociación será la Universidad Mayor de San Andrés de La Paz-Bolivia (Av. Villazón 1995, Fax 591-2-392232, http://www.umsanet.edu.bo).
Referencia: prensa@umsanet.edu.bo


retorno pagina Retorno página anterior