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Diálogo Iberoamericano

Núm. 14 / marzo-abril 1998. Pág. 3

100 Rectores de Universidades Latinoamericanas y Filipinas, en marzo en Valladolid

Margot Pérez (Universidad de Valladolid). Del 23 al 27 de marzo próximos se celebrará la "I Reunión de Rectores de Universidades Hispanoamericanas y Filipinas: Horizonte 2000", proyecto coordinado por la Universidad de Valladolid, con participación de todas las Universidades castellano-leonesas y la "Comisión del Noventa y Ocho". Esta Conferencia de Rectores se inscribe dentro de los actos que en España conmemorarán el Centenario del 98.
La filosofía de esta I Reunión es superar la ruptura que ocurrió en 1898, abriendo nuevos cauces de cooperación estable entre las universidades de los países iberoamericanos. Así, la Conferencia de marzo del 98 (que tendrá sesiones en todas las universidades de Castilla y León) será la primera de varias sucesivas, en las que los máximos representantes universitarios analizarán cuál es el papel de las Universidades dentro de las complejas y cambiantes sociedades actuales, así como propuestas de actuación los campos de cultura, investigación y desarrollo, intercambios entre universidades (profesorados, alumnado, información) gestión, etc.
Asimismo, se creará un foro de diálogo permanente en Internet (IBERFORO), para cooperar en los temas de interés común para la formación superior en el próximo siglo. De ahí el nombre de esta iniciativa, "Horizonte 2.000".
El programa de la Reunión se abrirá el día 23 de marzo en la Universidad de Valladolid, con el acto de investidura como Doctores "Honoris Causa" del diplomático Javier Pérez de Cuéllar y del cardiólogo Valentín Fuster. Ya por la tarde, la sesión seguirá con tres mesas de trabajo sobre Universidad y Sociedad, Aspectos Jurídicos y Comunicación y Nuevas Tecnologías.
El 24, la Universidad de Salamanca acogerá la reunión, que en ese día desarrollará su actividad en "La lengua y la Cultura españolas". La Universidad de León será la sede la tercera sesión, el día 25, cuyas mesas de trabajo estarán centradas en el análisis y debate en los proyectos de intercambio en docencia e investigación. "Problemas de gestión universitaria" es el epígrafe bajo el que se desarrollará la cuarta sesión el día 26 en la Universidad de Burgos.
Por último, el día 27, Valladolid acogerá la clausura de este encuentro, en la que se elaborará un documento con las conclusiones de la reunión, se hará una propuestas de programas concretos de actuación y se señalará el lugar y la fecha para la II Reunión de Rectores.


Novo Programa de mobilidade acadˆmica interamericano é lançado pela Organização Universitária Interamericana

Carta de Salvador da Bahia: Aprovada pela Assembléia Geral da Organização Universitária Interamericana (OUI) reunida na Universidade Católica de Salvador, por ocasião do X Congresso Bienal da OUI de 10 a 12 de novembro de 1997

Sonia Pereira Laus (Universidade do Estado de Santa Catarina). Os processos de integração implicam desafios estimuladores e a necessidade de produzir conhecimento adaptados … nova realidade. Os jovens das trˆs Américas, devem capacitar-se para atuar num mundo competitivo e globalizado, sem renunciar a viver solidariamente. Para isso, as instituições de ensino superior devem atualizar a oferta curricular, modernizar as técnicas pedagógicas e estreitar seus vínculos com a sociedade.
A OUI reúne atualmente 379 universidades de 24 países das Américas. De acordo com a "Declaração de Princípios", a OUI nasceu para promover e desenvolver os laços de solidariedade entre as universidades do continente americano. Este objetivo tem que ser alcançado mediante a implementação de programas de interesse comum nos campos do ensino, da pesquisa e da formação permanente de nível superior.
O Colégio das Américas é um novo instrumento que contribuirá para que a OUI prossiga o seu trabalho, estimulando deste modo as instituições de ensino superior a cooperar entre elas e a responder …s demandas de suas respectivas comunidades.
Portanto, os membros da OUI, reunidos em Salvador, Bahia, Brasil, neste dia 12 de novembro de 1997, decidem:
1. Criar o Colégio das Américas, incorporando-o formalmente aos Estatutos da OUI.
2. Aprovar as linhas de atuação do Colégio das Américas, inicialmente composta por quatro programas (as redes temáticas de formação, as cátedras de pesquisa, os seminários Interamérica e o programa em gestão e análise de políticas públicas), abertos a todos os membros da OUI.
3. Incumbir o Conselho de Administração da OUI de instalar as instâncias, definir as orientações gerais e a gestão financeira do Colégio das Américas.
- A maior instância de gestão do Colégio das Américas será o Conselho Superior, que contará com um Conselho Assessor.
- O Conselho Superior será formado por nove membros com voz e voto: um representante de cada uma das oito regiões da OUI (nomeado depois de consultar as universidades de cada região) e o Presidente do Colégio das Américas, que deverá ser um reitor de uma das universidades associadas. Com voz, porém sem voto, participar o das reuniões o Diretor do Colégio das Américas e o Secretário Geral Executivo da OUI.
- O Conselho Superior estabelecerá os mecanismos de definição e avaliação dos programas, assim como de participação dos membros da OUI.
- A coordenação geral estará a cargo do Diretor do Colégio das Américas.
- O Conselho Assessor, formado por personalidades reconhecidas por seu compromisso social, tanto do setor público como privado, participará da definição das grandes linhas para o desenvolvimento do Colégio das Américas.
4. Nomear como Presidente do Colégio das Américas Paulo Alcântara Gomes, Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
5. Criar o Fundo de Desenvolvimento do Colégio das Américas.
6. Instalar a sede administrativa do Colégio das Américas na Université de Montréal, Canadá.
Nesta solene ocasião, entrega-se ao Conselho de Administração a responsabilidade de tomar as medidas necessárias para que o Colégio das Américas seja incorporado na agenda educativa de organismos governamentais e não governamentais.
As universidades associadas se comprometem em fazer, diante de seus governos, as gestões necessárias para conseguir os apoios políticos e institucionais que assegurem a implementação e o bom funcionamento do Colégio das Américas.
As universidades associadas também assumem o compromisso de participar da procura de fundos para sustentar as atividades do Colégio das Américas.


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