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Diálogo Iberoamericano

Núm. 13 / enero-febrero 1998. Pág. 33

Cincuenta años de Cuadernos Hispanoamericanos

Néstor Norma (Agencia Española de Cooperación Internacional). / Casi cien mil páginas de ensayos, artículos y textos de creación literaria ha albergado en su larga andadura - cincuenta años- la revista "Cuadernos Hispanoamericanos", editada por la Agencia Española de Cooperación Internacional, cuyo número 570 acaba de aparecer.
"Cuadernos Hispanoamericanos" tiene un gran prestigio en el mundo literario iberoamericano y sus páginas han recogido infinidad de colaboraciones de ensayistas, narradores y poetas de este espacio pluricultural de habla española. Sus números, algunos monográficos dedicados a escritores de renombre o a épocas históricas llegan por el sistema de canje a diversas universidades latinoamericanas para consulta de estudiantes y profesores.
El director actual de la revista, Blas Matamoro, señala que la publicación apuesta por el diálogo, "que es una actividad que siempre nace, que no acaba nunca de renacer, puesto que parte de la atención que nos merece la voz ajena como si fuera propia y como si estuviera siempre inaugurando su decir".
Durante su larga trayectoria -la primera entrega comenzó en enero de 1948- la revista ha contado con directores de reconocido prestigio, aunque su línea editorial ha tenido necesariamente que adaptarse a los tiempos transcurridos. "La revista inició su andadura en un mundo, una España y una América muy distintos de los actuales -dice matamoro. Ha atravesado épocas diversas que condicionaron sus perfiles en el transcurso del tiempo. Pero, bajo la dirección sucesiva de Pedro Laín Entralgo, Luis rosales, José Antonio Maravall, Félix Grande y el actual equipo, ha conseguido, dentro de los cambios, al menos un rasgo definitorio: ser un espacio donde se oyeran los ecos plurales de la cultura -o, mejor dicho, las cultural- que se expresan en lengua española, en diálogo con otras lenguas".
La labor literaria de "Cuadernos Hispanoamericanos" se verá próximamente ampliada al ofrecer, para sus lectores, colaboradores y medios de comunicación, los índices de la revista en soporte informático CD- ROM.


A cultura e a extensão, a cultura como um direito

Casa da Cultura da América Latina, novo projeto cultural da Universidade de Brasília.
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O Projeto Cultural da Extensão, que passa pelo Programa de Cidadania Cultural, é a compreensão da função política do homem. Tendo na ética e na solidariedade os elementos de sustentação. As propostas nas áreas da cultura tentam compreender e tornar visíveis as formas materiais e espirituais, socializando seus resultado, criando caminhos coletivos, construídos na inserção direta com a sociedade.
A Casa da Cultura da América Latina se situa no Setor Comercial Sul de Brasília, fora do Campus Universitário, sua localização permite que seu espaço seja ocupado por diferentes grupos com suas reflex es e ações como: Movimento Negro, Mulheres, Saúde e Sexualidade, Alfabetização e outros.
A nossa compreens o é de que os projetos criados pela Universidade devem proporcionar uma continuidade para que o trabalho desenvolvido na área da cultura não se perca em fatos eventuais e sim que possibilitem o acesso democrático da populaç o como um todo, processo este que permitirá ao longo do tempo a formulação qualitativa de projeto pela população normalmente
excluída dos fazeres culturais.
A Universidade pública firmada no tripé Educação, Pesquisa e Extens o, coloca à disposição da sociedade de formas diferenciadas os resultados de suas três áreas; o profissional formado qualitativamente e eticamente, a pesquisa que impulsiona e transforma e a extensão que atua dentro e fora do espaço físico, campus universitários. Na relação dos três eixos o encontro com o direito de todos a cultura.
A cultura compreendida como tudo que o homem cria e tendo sua existência compreendida com a luta pela inclusão nos benefícios e prazeres que o ato cultural traz.
O Decanato de Extensão (DEX) tem, na Universidade de Brasília, a função de p“r à disposição da sociedade o conhecimento produzido nesta e em outras instituições universitárias.
Sua estrutura organizacional abrange três unidades funcionais incumbidas de executar, sob a orientação do Decanato, as políticas e as diretrizes da UnB com aquela finalidade: Escola de Extensão, Diretoria Técnica de Extensão e Casa da Cultura da América Latina.
O que é...
Desde sua criação, 1988, a Casa da Cultura da América Latina tem como princípios básicos o incentivo à formação da cidadania cultural e a busca da integração das diferentes culturas latino-americanas.
Como núcleo aglutinador de atividades, a Casa da Cultura tornou-se um espaço da Universidade que dialoga de forma permanente com os demais agentes culturais da sociedade, a partir de uma atuação que freqüentemente ultrapassa o circuito acadêmico formal e alcança a comunidade.
De forma concreta, promove cursos, seminários e de exposições. Participa, também, de feiras e festivais de express o nacional, como o Festival Latino Americano de Arte e Cultura, que reuniu em 87 e 89, em Brasília, artistas e intelectuais de todo o país e de toda a América, que em 96 aconteceu com uma nova estrutura. Em 92, participou do Projeto América Latina 500 anos. A Casa da Cultura da América Latina atua em projetos com a sociedade civil, como a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida e o Forum da Não Violência.
Tem como instrumento de atuação o Auditório Pablo Neruda e duas galerias: a primeira, com exposição permanente do acervo de peças representativas da arte popular latino-americana e a segunda, dedicada a exposições temporárias significativas.
Referencia: Renée G. Simas. Diretora-CAL-Dex-UnB. renee@guarany.unb.br / http://www.unb.br/dex/dex2.htm


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