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Prof. Sousa Lobo: "os novos recursos devem ser dirigidos para a investigação e a prestação de serviços".
Revisan dos grandes proyectos sobre diversidad biológica

Prof. Sousa Lobo: "os novos recursos devem ser dirigidos para a investigação e a prestação de serviços".

Angela Brandão e Antonio Marín / La Universidad Nova de Lisboa, con unos 11.000 estudiantes, mil de ellos de postgrado, y novecientos profesores, es una institución joven (fundada en 1973) que se encuentra integrada en redes universitarias como la de Universidades de Capitales Europeas, y participa en programas comunitarios como Sócrates o ALFA. A juicio de su Rector, el Prof. Luís Sousa Lobo, su primera característica podría venir definida por la "concorrência interinstitucional mais forte em Portugal", ya que coincide en un mismo espacio con universidades de gran tradición, Lisboa y Politécnica de Lisboa.
Presentamos aquí una breve entrevista mantenida con el Prof. Sousa.

¿Con qué oportunidades de beca y de otras ayudas cuentan sus estudiantes actualmente?
As bolsas, em Portugal, são dadas por um certo número de escalões. A bolsa média é de cerca de vinte contos, a bolsa máxima é de cerca de sessenta contos. Na minha universidade há cerca de quinze por cento de bolseiros, mas isso corresponde a uma tabela, há algumas universidades em que esse número é maior ou menor, depende dos fundos e de se essa unviersidade recebe estudantes de estratos sociais mais baixos ou mais altos.
Acontece que nas cantinas, onde a refeição é subsidiada, o custo real é de quinhentos escudos, mas nesse momento foi fixado o preço em duzentos e setenta escudos. Para as residências, que em grande parte são os bolseiros que lá estão, mas não só, pagam seis mil escudos por mês, mas o custo real seria de dezesseis contos por mês. Quer dizer, as refeições são subsidiadas, as residências são subsidiadas. E em termos de assistência social isto foi um problema, porque nas cantinas come a maior parte dos estudantes, muitos que podem não ser necessitados e no fundo estão a ser subsidiados, com uma refeição a metade do preço. Algumas pessoas pensam que as cantinas e as residências deviam oferecer preços reais, porque então os mais necessitados teriam uma bolsa mais elevada. Portanto, poderia se fazer uma política de dar preços reais às cantinas e às residências e subir as bolsas, para que chegassem mais próximas de uma situação de apoio real ao estudante. No entanto, este é um problema político dos direitos adquiridos.

¿Pero cuáles son los costos reales de la Universidad?
Neste momento, há uma tabela de custos do ensino, de tal maneira que hoje em dia se sabe que, em Portugal, o preço do estudante durante um ano, para cada ano de curso varia entre 210 contos, em direito, até 1150 contos em medicina. Se o curso de direito, por exemplo tiver cinco anos, o total do curso custou cerca de mil contos, se o estudante não perder nenhum ano. Mas um curso de medicina, se tiver seis anos, já custa sete mil contos. Então é possível saber quanto saiu do bolso do contribuite para que este estudante se formasse.
Eu acho útil que os estudantes tenham consciência de que, se é o estado que paga, o dinheiro vem do bolso do contribuinte. Estão a perder muito tempo na universidade, dez, quinze anos, tirando lugar a outro. O contribuinte está a pagar, digamos, um estudante que, no fundo, precisa dar lugar a outro.
O estudante universitário em geral, em Portugal, custa seiscentos mil escudos e paga mil e duzentos. Isto é, neste momento, o estudante está a pagar pouco mais de 1 por mil. Houve uma lei que introduziu propinas durante no governo social-democrata, que perdeu a maioria em outubro passado. Portanto, os três anos em que houve propina, com vários escalões, o escalão máximo era vinte por cento. Criou uma série de problemas, quis-se dizer que foi mal gerida. Este governo resolveu suspender o sistema de propinas, mas esclarecendo que se tratava de reequacionar ou repensar o problema do financiamento.

¿Y de cara al futuro?
O governo socialista está a preparar uma lei para o Parlamento que pode reintroduzir as propinas, mas o conceito global será provavelmente compreendido como um contrato social.
Há uma discussão política quando o Estado investe em um estudante, se é um interes de pessoal ou da sociedade. O ensino é um investimento social ou um investimento próprio? Há uns que pensam que é um investimento tão importante que deve ser sustentado 100% pelo estado. Outros pensam que é uma vantagem sobretudo pessoal.

- ¿Qué opina de las tan traídas y llevadas relaciones de la Universidad con el mundo de la empresa?
é uma área extremamente interessante, mas a Universidade presta sobretudo três funções: ensino, investigação e prestação de serviços. Esta filosofia de financiamento à qual me referia antes dirigide-se ao ensino. A função ensino é suportada pelo estado ou pelas famílias. Tem sido entendido que as funções investigação e prestação de serviços devem corresponder a esta outra forma de captação.
Os recursos de as universidades irão buscar em empresas, em contratos com o estado, devem ser dirigidos para a investigação e a prestação de serviços.
Agora, nós havemos vários projetos de investigação que são subsidiados por empresas privadas. Em certos casos são projetos da União Européia, que exige parceiros industriais, às vezes de outros países. Em alguns casos criaram instituições ligadas à Universidade em que há parceiros de indústias. Por exemplo, UNINOVA é um instituto privado, ligado à Faculdade de Ciências e Tecnologia, é sobretudo apoiado por certas empresas. é uma forma mais ágil de gerir projetos de investigação e programas de formação.

- Para finalizar, ¿cuál es su opinión sobre la interesante fórmula "racio padrão" en la financiación de las Universidades de su país?
é evidente que essa fórmula significou um grande avanço em Portugal. Não é a política de manter o pé na porta do Ministro ou do Secretário de estado para tentar negociar um orçamento. Ainda com o agravante de que, como normalmente os orçamentos eram feitos aplicando-se a taxa de inflação, no ano em que uma determinada instituição tivesse tido um tratamento especial, uma vez que tendo conseguido a vantagem naquele ano, as autorizações iam mantendo as situações de privilégios.
Portanto a fórmula racio padrão tem essa grande vantagem de criar uma justiça igual para todos. Entretanto, reconhece que a fórmula tem algumas imperfeições, porque não faz a justiça de premiar a qualidade em alguns aspectos. No futuro, em relação a dois ou três aspectos que se reconheçam como sendo padrões que possam medir essa qualidade, possa haver complementos do orçamento que estimulem e compensem as instituições que aportam maior qualidade.


Revisan dos grandes proyectos sobre diversidad biológica

Néstor Norma. AECI. / Un Taller Iberoamericano sobre diversidad biológica realizado el pasado mes de abril en Chile, organizado por el Programa CYTED, de la Agencia Española de Cooperación Internacional, ha tenido como objetivo revisar dos de los tres grandes proyectos de inventarios de especies que se realizan actualmente en el mundo (Australia, Costa Rica, México).
En este caso se trató de actualizar el proyecto coordinado por México, denominado "CONABIO", y cuyo objetivo es reunir información sobre especies y niveles supraespecíficos sobre una base georreferenciada; y el que realiza INBio en Costa Rica, que estudia especies y variedades intraespecíficas.
El Taller se propuso también conocer los avances de los proyectos Fauna Ibérica y valorar estrategias alternativas para medir la biodiversidad, como son el uso de grupos parámetro o los análisis no paramétricos.
Según el coordinador internacional del Subprograma XII Diversidad Biológica, del CYTED, el científico mexicano Gonzalo Hallfter, "en los últimos cincuenta años la acelerada expansión demográfica, los crecientes requerimientos en materias primas, la contaminación, e incluso la pobreza, están provocando un proceso acelerado de pérdida de diversidad biológica".
"Esto acarrea una desaparición de especies de incalculable perjuicio para el plante -afirma Hallfter-, ya que la diversidad biológica se manifiesta en la existencia de distintas especies de animales, plantas, hongos y microorganismos, pero también en la diversidad genética dentro de cada especie". "Por eso se ha dicho que la diversidad biológica comprende desde los genes a los ecosistemas, y de ahí la importancia de establecer un inventario para saber lo que estamos perdiendo o qué puede perderse".
En opinión del científico mexicano "la diversidad biológica es el resultado del proceso de evolución, de ese cambio con selección que, desde la aparición del primer ser vivo, se ha mostrado en forma continua y que es la característica más distintiva de los organismos. Una preocupación creciente en la comunidad científica internacional y en numerosos grupos de civiles es el acelerado proceso de pérdida de diversidad biológica que se está produciendo. De alguna manera, el Taller Iberoamericano reunido en Chile, que contó con la participación de treinta y nueve expertos de trece países, se propuesto revisar los proyectos de inventarios de las especies y la búsqueda de nuevas substancias útiles para el hombre".
Los trabajos presentados en el taller se reunirán en forma de libros, uno en español y otro en inglés, que se distribuirán a través del CYTED.


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