* AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS TÊM SE VOLTADO CADA VEZ MAIS
PARA PROJETOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
|
AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS TÊM SE VOLTADO CADA VEZ MAIS PARA PROJETOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONALO Prof. Ricardo A. Medronho, Superintendente Geral do Ensino de Graduação e Corpo Discente, representou a Universidade Federal do Rio de Janeiro no SIE'96 de Cádiz. Com ele mantivemos uma entrevista na qual destacou a importància da cooperação internacional no àmbito íbero-americano e explicou os sistemas de financiamento das Universidades brasileiras.
Brandão e Marín. Unv. Granada. / A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem atualmente 40 mil alunos (30 mil em graduação e 10 mil em pós- graduação, mestrado e doutorado) e cerca de 3000 professores; é a maior Federal do Brasil e segunda maior, depois da Universidade de São Paulo (Estadual).
Como tem evoluído a cooperação universitária brasileira no àmbito íbero- americano e num sentido também mais amplo, mundial ?Eu acredito que, na verdade, com relação aos últimos anos, as Universidades brasileiras, principalmente as mais importantes, têm se voltado cada vez mais para projetos de cooperação internacional. Nós começamos há pouco tempo atrás, cinco anos mais ou menos, uma integração muito forte com os países do Cone-Sul, da América Latina, por conta do Mercosul. Então,o Mercosul foi, eu diria, o ponto de partida para conscientizar a Universidade da necessidade desta integração.
Nas relações com Espanha e Portugal, a cooperação também está crescendo? Que futuro vislumbra?Eu acredito que a cooperação com Portugal, falando especificamente sobre o Brasil, cresceu nos últimos três ou quatro anos, muito mais do que cresceu a cooperação com a Espanha. Mas as Universidades brasileiras têm consciência da necessidade de uma maior integração não só com Portugal, mas também com a Espanha, uma vez que a integração com a América Latina tem ocorrido muito nos últimos anos.
Uma ponte em direção a Espanha e Portugal pode ser uma ponte em direção aos demais países da Europa?Com certeza.
Qual é o método de financiamento habitual de sua Universidade? De onde procedem as verbas que financiam pesquisa e docência?Nós temos basicamente três formas de financiamento. A primeira, que é a principal, provém do governo. Como Universidade Federal, o governo central nos dá os recursos necessários para a manutenção básica da Universidade, o que nós chamamos a "manutenção basal", o mínimo para que a Universidade consiga funcionar.
Que problemas de financiamento enfrentam as Universidades Brasileiras em conjunto e sua Universidade em particular?
EL "GRUPO DE LA RÁBIDA" SE CONSTITUYE COMO FORO UNIVERSITARIO LATINOAMERICANO
Guadalupe Ruiz. UNIA. / Dieciocho centros, pertenecientes
a América Latina, constituyen ya el foro que, bajo la
denominación de " Grupo de La Rábida ",
se conforma en la actualidad como la mayor red de centros de su
tipo aglutinando a cerca de medio millón de alumnos.
El foro se reunió en la sede iberoamericana de La
Rábida de la Universidad Internacional de
Andalucía, de donde ha tomado su nombre, aprovechando la
estancia de un amplio número de rectores de distintas
Universidades Iberoamericanas especialmente desplazados a
España con motivo de la celebración, en
Cádiz, del Salón Internacional del Estudiante
Andalucía `96.
Entre los objetivos de este colectivo destacan la mejora de
las relaciones de intercambio entre los centros de
enseñanza superior de España y América y,
sobre todo, la búsqueda de alternativas para los retos del
futuro entre los que se encuentran una más adecuada
financiación, la racionalización de la
gestión y la integración en redes mundiales de
comunicación.
Este encuentro, tercero de sus características que
tiene lugar y segundo de los celebrados en La Rábida, ha
servido para ampliar el colectivo hasta convertirlo en el mayor
foro del mundo dedicado al ámbito latinoamericano. Los
resultados de estas reuniones han sido recogidos en un borrador,
que, previa aprobación de su redacción definitiva,
se constituirá en carta fundacional del Grupo.
Para Enrique Ayala, Rector de la Universidad Andina
Simón Bolivar y portavoz del Foro, es preciso acortar las
distancias que. a su juicio, existen entre las grandes
universidades metropolitanas y los pequeños centros de
provincias en América Latina así como canalizar
adecuadamente los intercambios crecientes entre profesores y
alumnos de los dos lados del Atlántico.
La integración en las redes mundiales de
comunicación, como fórmula de apoyo a la
investigación, o la búsqueda de soluciones a la
descapitalización del sistema educativo público que
se está produciendo en Iberoamérica, son otros de
los objetivos prioritarios del Grupo cuya próxima
reunión está previsto se celebre en Catamarca
(Argentina) durante el mes de octubre.